domingo, 29 de janeiro de 2012

Cachinhos dourados e os Três Ursos

Era uma vez, uma família de ursinhos; o Pai Urso, a Mãe Urso e o Pequeno Urso. Os três moravam numa bela casinha, bem no meio da floresta.
O Papai Urso, o maior dos três, era também o mais forte, muito corajoso e tinha uma voz bem grossa. A Mamãe Urso era um pouco menor, era gentil e delicada e tinha uma voz meiga. O Pequeno Urso era o menorzinho, muito curioso e sua voz era fininha.
Certa manhã, ao se levantarem, Mamãe Urso fez um delicioso mingau, como era de costume. Porém, o mingau estava muito quente.
Sendo assim, mamãe Urso propôs que fossem dar uma voltinha junta pela floresta, enquanto o mingau esfriava.
E assim fizeram. Mamãe Urso deixou o mingau em suas tigelinhas, esfriando em cima da mesa e os três ursos saíram pela floresta.
Enquanto eles estavam fora, apareceu por ali uma menina de cabelos loiros cacheados, era conhecida como Cachinhos Dourados. Ela morava do outro lado da floresta, num vilarejo, e tinha o mau hábito de sair de casa sem avisar seus pais.
Quando se aproximou da casinha dos ursos, já muito cansada de tanto andar, resolveu bater na porta.
Bateu, bateu, mas ninguém respondeu.
Assim, ao perceber que a porta estava apenas encostada, resolveu entrar.
Ao entrar, se deparou com uma mesa forrada com uma bela toalha xadrez e em cima da mesa havia três tigelinhas de mingau.
Como estava com muita fome, e não viu ninguém na casa, resolveu provar a iguaria.
Provou, então, o mingau da tigela maior, mas achou-o muito quente.
Provou o da tigela do meio e achou-o muito frio.
Provou o mingau da tigelinha menor e achou-o delicioso, não resistiu e comeu-o todo.
Após comer o mingau, Cachinhos Dourados foi em direção à sala. Lá encontrou três cadeiras, como estava muito cansada, resolveu sentar-se.
Achou a primeira cadeira muito grande e levantou-se a seguir.
Sentou-se, então, na cadeira do meio, mas achou-a desconfortável e ainda grande demais.
Sentou-se na cadeirinha menor e achou-a muito confortável e num bom tamanho. Porém, sentou-se tão desajeitadamente que a quebrou.
Ainda cansada, Cachinhos Dourados resolveu subir às escadas.
Encontrou um quarto com três caminhas, uma grande, uma média e uma pequena.
Tentou deitar-se na cama maior, mas achou-a muito dura. Deitou-se na do meio e achou-a macia demais. Deitou-se na menor e achou-a muito boa. Estava tão cansada que não resistiu e acabou pegando no sono.
Enquanto ela dormia, os ursinhos voltaram do passeio. Foram logo à cozinha para tomar o mingau, que era o café da manhã. Estranharam a porta aberta, e logo perceberam que alguém havia estado ali.
__Alguém mexeu no meu mingau! - rosnou o Papai Urso.
__Alguém comeu do meu mingau! – disse brava a Mamãe Urso.
__ Alguém comeu todo o meu mingau! –gritou o Pequeno Urso.
Os três ursos se dirigiram para a sala. Papai Urso olhou para sua cadeira e exclamou:
__ Alguém sentou na minha cadeira!
Mamãe Urso, com sua voz, já não tão meiga, reclamou:
__ Alguém também sentou na minha cadeira!
O Pequeno Urso, chorando, queixou-se:
__ Alguém quebrou a minha cadeirinha!
Os três subiram as escadas, e foram em direção ao quarto.
Papai Urso olhou para sua cama e perguntou:
__ Quem deitou na minha cama?
Mamãe Urso olhou para sua cama e disse:
__Alguém esteve deitado na minha cama e deixou-a bagunçada!
O Pequeno Urso, muito bravo, gritou:
__Alguém está deitado na minha caminha!
Cachinhos Dourados acordou com o grito de Pequeno Urso.
Ficou muito assustada ao ver os três ursos bravos olhando para ela.
Seu susto foi tão grande que em um só pulo saiu da cama e já estava descendo as escadas. Mal deu tempo para que os ursos piscassem os olhos. Num segundo pulo, Cachinhos Dourados pulou a janela e saiu correndo pela floresta, rápida como o pensamento.
Depois desse enorme susto a menina aprendeu a lição, nunca mais fugiu de casa, muito menos entrou em casa de ninguém sem ser convidada.

Contos, fabulas e historinhas: Cachinhos Dourados e os Três Ursos
.“Cachinhos dourados e os Três Ursos” é uma história muito popular no mundo inteiro, teve sua origem no folclore europeu. Sua primeira versão publicada, ocorreu em 1837 pelo poeta Robert Southey em seu livro “ Os Doutores”. Nesta, os três ursos têm a casa invadida por uma senhora, e não por Cachinhos Dourados. Desde então, a história ganhou inúmeras versões, sendo as mais conhecidas, as protagonizadas por uma menina de cachinhos dourados
http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=33

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

ESOPO

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Esopo

Esopo foi um fabulista grego, nascido na Trácia (região da Ásia Menor), do século VI a.C.. Personagem quase mítico, sabe-se que foi um escravo libertado pelo seu último senhor, o filósofo Janto (Xanto).

Considerado o maior representante do estilo literário "Fábulas", possuía o dom da palavra e a habilidade de contar histórias curtas retratando animais e a natureza e que invariavelmente terminavam com tiradas morais. As suas fábulas inspiraram Jean de La Fontaine e foram objeto de milhares de citações através da história (Heródoto, Aristófanes, Platão, além de diversos filósofos e autores gregos).

As primeiras versões escritas das fábulas de Esopo datam do séc. III d. C. Muitas traduções foram feitas para várias línguas, não existindo uma versão que se possa afirmar ser mais próxima da original. Destaca-se, entre os estudiosos da obra esopiana, Émile Chambry, profundo conhecedor da língua e da cultura gregas. Em 1925 o escrito Chambry publicou, Aesopi - Fabulae (Fábulas de Esopo), contendo 358 fábulas atribuidas ao grande mestre das fábulas.

A Raposa e as Uvas é um exemplo dos mais conhecidos entre as centenas de fábulas que produziu.

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roseartseducar.blogspot.com
http://pensador.uol.com.br/autor/esopo/biografia/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esopo

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O Menino Maluquinho

Fruto da imaginação do célebre e genial Ziraldo, desenhista e cartunista de origem mineira, das terras de Caratinga, já se tornou um clássico da literatura infanto-juvenil. Lançado em 1980, consagrou a trajetória literária de seu criador. Seu protagonista é um garoto levado, travesso, arteiro, que traz em si uma felicidade contagiante.
menino maluquinhoEle inventa histórias, compõe pequenos versos, algumas melodias, cria sempre novas brincadeiras e traquinagens. Em sua casa ele é a própria encarnação da alegria e da agitação; entre os amigos, um líder nato, metido a saber tudo, e um companheiro para todos os momentos. Na escola, surpreendentemente, é um dos melhores alunos, pois tira dez em todas as disciplinas.
A família é o principal suporte do menino, pois lhe permite dar asas à imaginação e desfrutar o máximo possível de seu status de criança, desde que ele viva estes momentos de forma saudável, mergulhando na fantasia sem culpas ou restrições. Claro que, de vez em quando, ele prega alguns sustos em seus familiares com suas artes mais inspiradas, mas tudo isso faz parte da trajetória de quem tem uma criança em casa.
Este personagem vive sua meninice no fim da década de 60, ao lado dos companheiros de traquinagem – o fofinho Bocão, Junin, Lúcio, Herman, Julieta, Carol e Nina. Juntos eles desfrutam de prazeres que não voltam mais, de deliciosas brincadeiras que mais tarde permanecerão para sempre na memória de cada um. Entre uma arte e outra, o garoto trava longas conversas com Irene, sua empregada e melhor amiga.
Por seu jeito de ser, é considerado ‘maluquinho’, mas na verdade é alguém que conquistou o dom de ser feliz. Ziraldo criou, com este personagem, vários cartuns, ou seja, narrativas bem-humoradas tecidas com palavras e desenhos, tiras de histórias em quadrinhos e diversas atividades infantis protagonizadas pelo garoto que é a mais pura tradução da infância.
Esta obra foi um sucesso de público e de crítica, bem como de vendas, alcançando o invejável pico de mais de dois milhões e meio de exemplares vendidos. Sua trama inspirou a realização de vários filmes.
  O Menino Maluquinho também tem desdobramentos na Internet, na forma de sites e demais atividades relacionadas à educação infantil e ao estímulo à leitura.
Por Ana Lucia Santana
http://www.infoescola.com/livros/o-menino-maluquinho/

sábado, 3 de dezembro de 2011

Menina Bonita do Laço de Fita - Ana Maria Machado

Esta historinha é de um livro de Ana Maria Machado um icone da literatura infantil e nos ajuda a ensinar as crianças que somos todos diferentes e que podemos ser muito felizes como somos e que não é nada ruim conviver com a diferença                                                                                                                         
Susana de S. Pacífico
 Educação

10-11-2011 | 17h21min

Livros

Atrativos da literatura infantil também são educadores




Foto: Divulgação - DP


Os sons, as texturas, as formas e os cheiros enchem os olhos dos pequenos leitores
    Por Priscilla Rodrigues


    Literatura infantil é vasta e interativa e traz um enorme conteúdo para a educação das crianças. Os sons, as texturas, as formas, os cheiros. Estes elementos enchem os livros infantis e os olhos dos pequenos leitores. Cheios de histórias contadas com diversão, além de atrativos, também são ferramentas socioeducativas. 
    E um emoção saber que cada vez mais os livros infantis estão com a cara da criança e com muita criatividade,podendo assim,fazer a criança viajar na sua imaginação.
    Josenilda Dias Soares RA: 311201010

    quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

    Programa Minha biblioteca


    Programa Minha Biblioteca

    A legislação brasileira diz que toda criança tem direito à educação. . Mas a cidade de São Paulo foi além. Desde 2007, todas as crianças matriculadas no Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino também têm o direito de formar a sua biblioteca pessoal e familiar. O projeto é inédito. Até então, obras de literatura chegavam apenas às bibliotecas das escola, mas nunca diretamente aos estudantes.
    Todos os  alunos do Ciclo I do Ensino Fundamental (1º ao 4º ano) recebem . Um mundo de aventuras, sonhos e oportunidades entram a tiracolo no pacote. A cada ano os alunos vão receber mais dois livros ao final de oito anos cada criança terá em casa a maleta completa com 16 livros.
    Associado ao Programa Ler e Escrever, aos programas de formação dos professores orientadores de salas de leitura, ao retorno das atividades em sala de leitura à grade escolar e ao desenvolvimento de atividades das escolas voltadas à leitura e escrita, o Minha Biblioteca visa promover o gosto dos  alunos pela leitura e estendê-lo a seus pais e familiares que, muitas vezes, podem ter sido privados da presença dos livros em suas casas.
    O Minha Biblioteca é fruto de uma negociação inovadora com editoras, a partir de uma iniciativa da Secretaria Municipal da Educação, em parceria com Câmara Brasileira do Livro (CBL). A idéia é fazer de São Paulo uma cidade de leitores
    O projeto contribui de forma significativa para o desenvolvimento da leitura ,trazendo a literatura mais proxima a criança , pois as vezes elas por não terem facil  acesso a livros acabam por se distanciar deles
    Susana